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Resumo

O projeto busca compreender como a transformação nos padrões de participação na política externa ambiental brasileira afeta as posições internacionais brasileiras sobre a mudança climática. Nos últimos 30 anos, a política externa ambiental brasileira evoluiu de uma discussão relativamente insulada, centralizada por diplomatas e técnicos, para um subsistema complexo, aberto à participação de diversos atores estatais e não-estatais. A inclusão de novos atores nesses debates afeta radicalmente o processo de políticas e seus resultados, tendo impactos sobre as ideias, interesses e instituições que produzem as políticas externa e climática. Para entender essas transformações, integramos análise qualitativa e quantitativa. Utilizamos técnicas de Análise de Redes e um banco de dados cobrindo todos os participantes presentes em delegações brasileiras a conferências multilaterais ambientais entre 1970 e 2018 (produto do Projeto Fapesp 2020/07387-1) para descrever a evolução dos padrões de participação e mudanças na influência dos atores na rede ao longo do tempo. Combinamos tais dados com a análise de entrevistas semi-estruturadas com membros da comunidade de política externa climática, documentos primários e discursos diplomáticos para identificar as ideias defendidas pelos participantes e as relações entre a participação e a policy. Para melhor desenvolver a análise qualitativa da interação entre atores e suas ideias, além de refinar as implicações teóricas da pesquisa, a mesma será melhor desenvolvida em um centro global de excelência em Análise de Política Externa, com experiência em Política Externa Brasileira, mudança climática global, e estudos construtivistas, como o POLSIS na Universidade de Birmingham. (AU)

Resumo

Esta proposta de Estágio de Pesquisa no Exterior está vinculada ao projeto intitulado "As contradições da burguesia interna e das relações Brasil-China nos governos Lula". Contribuirá para o desenvolvimento da tese em andamento, através do estágio a ser desenvolvido no King's College London sob a supervisão do Professor Alfredo Saad Filho. O tema da nossa tese é a atuação política do empresariado da cadeia produtiva têxtil e da cadeia produtiva da soja no que tange à relação da economia brasileira com a China durante os governos Lula. A hipótese inicial apresentada era a de que havia posturas divergentes dos dois setores sobre as relações Brasil-China, e que estas eram determinadas pelos ganhos e perdas de cada setor no que tange às relações sino-brasileiras. Esses resultados refletiram em posicionamentos diferenciados dos setores sobre a política externa brasileira para a China. O desenvolvimento da pesquisa apontou para uma realidade mais complexa, resultando em mudanças nas hipóteses iniciais. Os setores econômicos estudados não podem ser vistos como blocos homogêneos, que teriam apenas uma posição no que diz respeito às relações sino-brasileiras. Nossa hipótese atual afirma que existe um intercruzamento de diferentes sistemas de fracionamento da burguesia dentro de cada cadeia: na cadeia produtiva da soja e na cadeia produtiva têxtil. Esta intersecção resulta em diferentes posições com relação às relações Brasil-China dentro de cada cadeia de produção. Nesta etapa da pesquisa, este estágio no exterior será desenvolvido através das seguintes etapas: i) participação em grupos de estudo e apresentação da tese para debate coletivo sobre a mesma; ii) reuniões com meu supervisor para discussão da pesquisa; iii) continuação da análise dos dados já coletados; e iii) participação em cursos de verão no King's College London e outras instituições, participação em eventos acadêmicos, apresentação de trabalhos, bem como visita a bibliotecas e outras universidades. (AU)

Resumo

Esta pesquisa analisa a relação entre a política externa brasileira e as operações internacionais da Petrobras em todos os países que esta empresa investiu até o momento. Meu objetivo é contribuir para o desenvolvimento do campo de análise da política externa (APF) no Brasil. Esta pesquisa aborda um tema significativo na sociedade brasileira: o desempenho no exterior da maior empresa do país. Além de sua estatura econômica, a Petrobras estava no centro do maior escândalo de corrupção no Brasil. A maioria das razões para sua queda da graça reside em suas operações internacionais, como a má administração de contratos no exterior. Nesse sentido, é crucial investigar a tomada de decisões da Petrobras para entender como diferentes atores levaram a restrições na capacidade da empresa de fazer investimentos autônomos no exterior. (AU)

Resumo

Este projeto visa compreender o papel do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, conhecido como Itamaraty, durante a ditadura militar brasileira (1964-1985). A literatura especializada tende a supor que a autonomia do Itamaraty em relação às Forças Armadas brasileiras durante o regime militar deveu-se tanto à sua estrutura institucional, que é semelhante à observada no exército, quanto à ideia de que o Itamaraty não se envolve em disputas político-ideológicas, preocupando-se apenas com assuntos externos, conduzindo assim uma política de Estado que está acima dos interesses de governos específicos. Este projeto tem como hipótese que tal autonomia só foi possível devido à adesão de alguns diplomatas ao projeto autoritário do regime militar. Para confirmá-la, pretendemos realizar um estudo de caso que mostrará como a diplomacia brasileira conseguiu evitar que fossem levadas a cabo denúncias de violações de direitos humanos por parte do Estado brasileiro em fóruns internacionais como a Comissão Interamericana de Direitos Humanos e a Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas. Além disso, analisaremos como o Itamaraty agiu para legitimar o regime militar através de sua existência, preenchendo assim uma lacuna na literatura do período.

Resumo

A década de 1990 trouxe uma mudança na interação da sociedade brasileira com questões de política externa. Temas como a intensidade e a extensão do envolvimento brasileiro no exterior começaram a despertar maior interesse entre formadores de opinião e organizações sociais. Poucos anos depois, durante o governo Lula, estabelecer uma ordem sul-americana sob liderança brasileira tornou-se um elemento prioritário. No entanto, a opinião pública brasileira não parece apoiar o papel de paymaster do país regionalmente. Nesse sentido, esta pesquisa tem como objetivo verificar como a opinião pública nacional e a regional percebem as ações do Brasil nos processos de integração sul-americanos. Os principais bancos de dados utilizados para desenvolver esta proposta de pesquisa vêm do projeto Las Américas y el Mundo, realizado em sete países sul-americanos e no México. As bases de dados do segmento brasileiro do projeto permitirão a análise comparativa das diferentes percepções da opinião pública sobre questões de política externa. Dois surveys foram aplicados em momentos cruciais para a análise aqui proposta. Devido aos anos de aplicação, as informações do primeiro survey possibilitam a compreensão das visões da opinião pública sobre a ação regional do Brasil durante o governo Lula (2003-2010), enquanto a segunda edição da pesquisa permite a mesma avaliação, vinda do primeiro mandato do governo Dilma (2011-2014).

Resumo

Este projeto tem como objetivo geral analisar o comportamento do Brasil como potência média em negociações e crises internacionais desde o início de Nova República (1990-2017). Nosso objetivo específico é verificar quais os instrumentos de política externa (poder material, poder normativo e poder de coalizões) e condições estruturais (posição da grande potência) são necessários e/ou suficientes para o sucesso e fracasso nestes dois tipos de cenários. A literatura sobre potências médias tem analisado o comportamento desses países essencialmente a partir de estudos de casos, e portanto, não tem realizado estudos sistemáticos que permitam maior capacidade de inferência sobre as condições que levam o país a atingir ou não seus objetivos em cenários globais. Utilizando o método qualitativo de pesquisa chamado de Qualitative Comparative Analysis (Análise Qualitativa Comparada) buscamos analisar cerca de 30 crises internacionais e 30 negociações internacionais nas quais o Brasil atuou e que ocorreram tanto na América Latina como fora da região. O método de QCA exige que a avaliação e codificação de sucesso e fracasso, assim como dos instrumentos de ação em política externa, seja feita a partir de protocolos metodológicos que permitem construir cada um dos 60 estudos de casos por meio de três técnicas de pesquisa: análise documental, entrevistas e análise de discurso.

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